quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Como fazer amaciante: passo a passo para a maciez perfeita

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Quem compra uma nova peça de roupa, certamente espera que ela possa ser usada mais do que uma única vez. Caso contrário, a compra, independentemente do custo, não valeria a pena.

E, embora existam diferentes tipos de tecidos, peças com mais ou menos qualidade, a verdade é que o cuidado diário com as roupas faz toda a diferença no quesito durabilidade. Por exemplo, se você lava com muita frequência, e ainda na máquina de lavar roupas, uma blusinha delicada, a tendência é que ela dure pouquíssimos dias.

Por isso, se você espera que suas roupas durem mais, atente-se às dicas abaixo, que vão desde o momento da compra até o ato de guardar as peças adequadamente.

1. Leia a etiqueta e avalie sua compra

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Se a ideia é adquirir peças com boa durabilidade, “comprar por impulso” não tem vez! É importante saber exatamente o que se está comprando e quais tipos de cuidados especiais a peça pode exigir. Claro, ela pode, por exemplo, ser superdelicada, mas, mesmo assim, você “assumir o risco” e querer levá-la para casa. Porém, a questão é exatamente ter ciência disso!

A consultora de imagem Roberta Carlucci explica que a composição de uma peça pesa muito em sua durabilidade: tecidos que contenham mais fibras naturais, como o algodão, linho e a seda, normalmente têm durabilidade maior; enquanto as composições sintéticas tendem a criar bolinhas, desbotar, esgarçar ou enrugar com mais facilidade. “Peças brancas ou de outras cores claras tendem a precisar de mais lavagens, enquanto peças de tons mais escuros ou estampadas são mais resistentes à sujeira visível”, comenta.

E, dentro da ideia de compra consciente, é essencial ler a etiqueta das peças. “Assim não se tem surpresas na hora que for lavá-las”, destaca Roberta.

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2. Respeite as instruções

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Não adianta ler a etiqueta da peça no momento da compra e depois nunca mais vê-la! “É preciso respeitar as instruções de lavagem e de temperatura para passar, que estão contidas na etiqueta”, lembra Roberta.

Por isso, quem tem o hábito de cortar as etiquetas deve, primeiramente, certificar-se de todos os cuidados que determinada peça exige.

3. Guarde as roupas adequadamente

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Roberta explica que é essencial guardar as roupas de forma adequada no armário: peças que esticam – como malhas, lurex e tricôs – devem ficar dobradas, enquanto itens de tecido plano – como o tricoline e a seda – podem ser colocadas em cabides.

4. Remova manchas o quanto antes

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“Jamais guarde peças manchadas e/ou que podem conter alguma sujeira por longos períodos: as manchas podem se tornar permanentes e sujeiras tendem a atrair traças ou a amarelarem a peça com o tempo. O ideal é remover as manchas assim que acontecerem e guardar as peças sempre muito limpas e em locais secos, ao abrigo da luz”, esclarece Roberta.

“Algumas orientações de produtos adequados para remover as manchas: vinho tinto sai bem com vinho branco; batom sai bem com pasta de dente e gosto muito de uma caneta removedora de manchas, a Tide – ela pode ser comprada no exterior e ir na bolsa para qualquer imprevisto”, acrescenta a consultora de imagem.

5. Não lave com tanta frequência

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Você tem o hábito de usar uma peça e, na sequência, já colocá-la para lavar?! Isso não é o mais indicado.

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“Peças que não ficaram em contato direto com a pele ou que foram usadas por um curto período podem ser penduradas em cabideiros ou cabides para ventilar, para serem reutilizadas mais uma ou duas vezes antes da lavagem”, explica Roberta.

“Casacos mais pesados, capas e blazers podem ser usados até 4 ou 5 vezes antes de precisarem ir para a lavanderia. Quanto mais lavar e passar, menos tempo sua peça irá durar”, acrescenta.

6. Não lave qualquer tipo de peça na máquina

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Por mais que seja uma grande aliada, a máquina de lavar roupa não é adequada para lavar certos tipos de roupas. “Peças de tecidos finos, delicados e peças com estampas ou cores muito intensas, que possam desbotar, não devem ir à máquina. O ideal é sempre respeitar o que está escrito na etiqueta, tanto em termos de modos de lavagem quanto em temperaturas”, destaca Roberta.

7. Separe adequadamente as peças que irão para a máquina

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De acordo com a consultora, a dica é separar por cor e tipo de lavagem: mais delicada ou normal. “Recomendo lavar todas as peças de roupa no ciclo delicado da máquina e peças de cor sempre sem temperatura para não desbotar”, diz.

8. Não lote a máquina

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“Evite a máquina muito cheia: quanto mais as peças friccionarem, mais poderão desbotar ou ficar com aquelas famosas bolinhas”, destaca Roberta.

9. Verifique as peças antes de colocá-las na máquina

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Abotoe, feche o velcro, tire as peças do avesso… Enfim, deixe-as adequadas para irem à máquina, pois, caso contrário, elas estarão mais propensas a estragar e/ou prejudicar outros tecidos que farão parte da mesma lavagem.

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10. Use sacos protetores de roupas

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Os sacos protetores de roupas ajudam a proteger roupas delicadas que vão à máquina, como, por exemplo, lingeries, meias e roupas de bebês.

11. Use produtos adequados e não exagere

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Se a ideia é garantir maior durabilidade às peças, de acordo com Roberta, a dica é não exagerar no sabão em pó e no amaciante, que podem deixar as peças manchadas ou esbranquiçadas com o tempo.

A escolha de bons produtos também faz a diferença. Roberta indica os sabonetes líquidos para roupas delicadas ou o famoso sabão de coco, que são ideias para lavar roupas à mão.

12. Coloque para secar com certos cuidados

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A especialista ensina que tanto peças brancas quanto coloridas nunca devem ser secas ao sol: isso porque ele amarela as peças claras e desbota peças escuras. “Prefira ambientes ventilados e com luz indireta”, diz.

“Evitar o uso de grampos de roupa também é muito recomendável, já que criam marcas horríveis nas roupas, que exigem mais força e temperatura na hora de passar para saírem da peça. Use-os somente para roupas íntimas e, se precisar, prenda-os na peça ao avesso ou em partes que não ficarão visíveis no corpo”, orienta.

13. Passe com cuidado

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Roberta recomenda o uso de protetor de ferro para passar todas as peças. “Desta forma, você não correrá o risco de queimar nenhum tecido”, diz.

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“Organize a pilha de passagem em ordem de temperatura, da peça que exige temperatura mais baixa para a mais alta. Inicie com o ferro na temperatura mais baixa (normalmente a seda) e aumente conforme as peças permitirem, mantendo o ferro preferencialmente mais baixo do que o recomendado na etiqueta”, orienta a consultora. “Na dúvida, faça o teste com o ferro em uma parte da peça ao avesso para ter certeza de que não vai queimar. E evite pressionar o ferro nas peças!”, acrescenta.

14. Tenha algumas “peças de ficar em casa”

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Você não precisa usar suas melhores roupas para ficar em casa, né? Tenha algumas peças mais antigas, e que já estão naturalmente mais “desgastadas”, exatamente para isso.

Claro, ninguém deve “ter dó” e deixar de usar uma roupa que comprou por medo de estragá-la! Mas, certos cuidados fazem a diferença e garantirão que sua peça – ainda que ela seja muito querida e, assim, bastante utilizada – dure exatamente o tempo que deveria durar!

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