terça-feira, 16 de junho de 2020

30 looks com shorts de alfaiataria para se apaixonar pela tendência

Foto: Reprodução / Negin Mirsalehi

Ser elegante não se relaciona apenas com a forma como nos vestimos. Grande parte do que classifica uma pessoa como elegante vem do modo como ela se comporta no mundo e lida com os outros (você pode ler sobre isso aqui). Apesar disso, há algumas escolhas que podem ser feitas em relação a roupas que ajudam a “elevar” um pouco o look, fazendo com que ele pareça mais sofisticado.

É importante saber também que a elegância no vestir (e agir!) não se dá somente em looks formais ou festivos. Escolhas elegantes podem ser feitas em todas as ocasiões, quando você aprende a respeitar e aproveitar seu próprio estilo pessoal, fazendo com que a moda trabalhe a seu favor e não contra você.

Segundo Francini Galvão, consultora de imagem e estilo, a moda é o reflexo do mundo em que vivemos. Ela explica que “cultura, economia, momentos políticos e sociais, tudo impacta a moda”. Considerando isso, ser elegante, segundo a consultora, “é conhecer seu estilo, seu biótipo e sua imagem. É ser genuíno e traduzir o que está ‘na moda’ na imagem que você quer transmitir. Ou seja, uma mulher elegante é aquela segura de si. Pule as tendências que não fazem seu estilo e vista o que reflete sua personalidade e imagem”.

Gracia Alonso, estilista e modelo de prova da Gracia Alonso Plus Size, traz uma explicação na mesma direção, quando diz que “a elegância está muito mais na atitude do que na composição do look. Ser elegante é valorizar o formato do corpo com o tipo de moda que se gosta. Algumas ocasiões pedem um dress code mais formal e outras permitem algo mais casual e relax. Muitas pessoas relacionam a elegância com um determinado estilo, mas este é um erro”. A estilista completa dizendo que “ser elegante é estar confiante com o corpo que tem, com a roupa que veste e com o próprio estilo.”

Assim, elegância não é uma fórmula que vai funcionar do mesmo jeito para todas as pessoas. Ser elegante tem muito mais relação com autoconhecimento (de corpo e estilo) do que com regras e tipos de roupa. Isso quer dizer que você não precisa comprar um monte de roupas novas para ser elegante. Em vez disso, acompanhe as dicas listadas a seguir com a ajuda de Francini Galvão e Gracia Alonso. Elas te ajudarão a ser mais elegante, respeitando seu estilo e sem gastar muito!

1. Conheça o formato do seu corpo (e orgulhe-se dele!)

Foto: iStock

A coisa mais linda que existe é a diversidade. Imagine só que entediante seria se todas as pessoas tivessem a mesma altura, o mesmo formato de corpo, o mesmo tipo de nariz. Melhor é pensar que cada um é único, uma joia especial, porque é diferente de todas as outras.

Comece a prestar atenção a essas diferenças. Tem gente que é maior na parte de cima do corpo, com ombros bem largos ou um busto avantajado. Outras pessoas tem a parte de baixo mais larguinha. Tem quem tenha pernas longas e finas e quem tenha pernas curtas e grossas. Todos esses detalhes são importantes na hora de entender o formato do próprio corpo.

Analise: seu tronco é mais comprido ou mais curto do que suas pernas? Você tem mais volume na parte de baixo ou na de cima? Nós costumamos considerar a simetria como uma característica da beleza, então o esforço aqui é o de tentar equilibrar as medidas. Se as pernas são curtinhas, tenta-se dar a impressão de que são mais longas, se são muito longas, a ideia é encurtá-las. E assim por diante.

Isso não significa que você vá cair em um padrão. Você apenas está encontrando a harmonia e o equilíbrio que já estão aí, no seu formato de corpo, e usando-os a seu favor.

Veja abaixo os tipos de corpos e tente identificar o seu. Para isso, você pode tirar suas medidas e ver a diferença entre os valores ou observar-se em frente a um espelho. Para o resultado ser mais preciso, escolha um espelho em que você se veja pelo menos desde os joelhos até a cabeça.

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Ampulheta: o corpo ampulheta apresenta o busto e o quadril com a mesma medida (ou muito próximos) e a cintura mais fina. De acordo com Gracia Alonso, escolher peças que marquem bem a cintura ressalta a beleza desse formato de corpo. Assim, um acessório super necessário para quem tem corpo ampulheta são os cintos, que ajudam a marcar a cintura em peças que tenham a modelagem mais quadrada.

Retângulo: o corpo retângulo não apresenta muita diferença entre as medidas dos ombros, cintura e quadris. Assim, ao contrário do corpo ampulheta, esse corpo não lida tão bem com roupas que marquem a cintura ou vestidos transpassados, já que evidenciam o fato de não haver tanta diferença nas medidas. A menos que se acrescente um pouco de volume acima e abaixo da cintura, e depois a marque, criando a sensação de cintura mais fina.

De modo mais simples, Gracia Alonso sugere que quem tem esse tipo de corpo opte por “túnicas, decotes que evidenciem o colo e saias e calças de corte reto. Peças de alfaiataria deixam esse tipo de corpo ainda mais elegante”.

Triângulo ou Pêra: nesse tipo de corpo, os quadris são bem largos e os ombros estreitos. Para buscar criar harmonia, a dica é dar volume aos ombros, equilibrando-os com a largura do quadril. Para isso, Gracia Alonso sugere que se invista em “lenços, blusas com decotes tipo V e U, colares, cores fortes e estampas na parte de cima”.

Triângulo invertido: como o nome já sugere, esse formato de corpo é o oposto do anterior. Aqui, os ombros são mais largos do que os quadris e as coxas. E se no formato anterior a ideia era chamar a atenção para a parte de cima, aqui chamaremos a atenção para a parte de baixo. Para conseguir esse efeito, Gracia Alonso sugere “calças maxi, saias godê ou evasê e blusinhas mais largas, como túnicas”.

Oval ou Maçã: no corpo oval, a cintura, os ombros, as costas e o peito são maiores que os quadris e as coxas. Gracia explica que, para valorizar as curvas desse tipo de corpo, a sugestão é apostar “em decotes em V ou U, tecidos encorpados, looks color block e estampas”.

Após comentar a respeito dos formatos de corpo, Gracia Alonso enfatiza que “essas orientações para cada tipo de corpo não excluem nenhuma peça do closet, pois a regra suprema da moda é o espelho. Se você está feliz com a imagem que reflete, se jogue que o sucesso do look é certo”.

2. Saiba que cores caem melhor em você

Foto: Reprodução / Simply Cyn

Há pessoas cujo subtom da pele é mais frio, se aproximando mais do azul ou do roxo. Há outras cujo subtom é mais quente, tendendo ao laranja e ao amarelo. Há ainda aquelas pessoas com o subtom mais neutro, com uma mistura dos tons anteriores.

Conseguir identificar qual o seu subtom e escolher cores que tenham o mesmo subtom que o seu ajudam muito na hora de criar harmonia na imagem. Além disso, usar cores que combinem com você traz uma impressão de mais viço e saúde à pele, enquanto que as cores do subtom contrário podem dar a sensação de envelhecimento.

Note que ter um subtom quente não significa que você nunca mais vai poder usar azul, por ser uma cor fria. Isso porque há diversos tons de azul, verde, vermelho… Alguns deles têm um pouquinho mais de azul em sua composição (puxando o tom para o frio) e outros têm mais amarelo (puxando para o quente). Diferenciar esses tons vai ajudá-la a encontrar seu melhor vermelho, seu melhor verde, e assim por diante.

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Como identificar o subtom da sua pele

Há algumas dicas para que você consiga identificar as cores que mais valorizam sua cor de pele aqui, mas listamos na sequência formas que podem te ajudar a descobrir seu subtom (algumas podem ser feitas agora mesmo, enquanto você lê).

E lembre-se: subtom e cor de pele são coisas diferentes. Tanto brancas como negras, orientais, índias… podem ter o subtom frio ou quente, como vocês podem ver nas imagens abaixo.

Foto: Reprodução / Patricia Sachs

Foto: Reprodução / A Gente Curte

  • Cor das veias: Observe a cor das suas veias na parte de dentro do seu pulso. Se elas forem mais azuladas ou roxas, é possível que seu subtom seja frio. Se elas forem esverdeadas, seu subtom pode ser quente. Se houver uma mistura de veias azuis, roxas e verdes, talvez seu subtom seja neutro.
  • Foto: Reprodução / Patricia Sachs

  • Joias e bijuterias: Seu tom de pele combina mais com joias e bijuterias prateadas ou douradas? No primeiro caso, seu subtom deve ser frio. No segundo, quente.
  • Blush: Você parece mais saudável com blush cor de rosa ou pêssego? Se sua pele combinar com o rosa, seu subtom pode ser frio. Mas se o rosa fica um tanto marcado e você prefere o pêssego, seu subtom pode ser quente.
  • Exposição ao sol: Quando se expõe ao sol, você se bronzeia facilmente ou fica bem vermelha e vai bronzeando muito lentamente? Pessoas de subtom quente tendem a se bronzear com facilidade, enquanto as de subtom frio costumam ficar vermelhas.
  • Cores de roupa: Vista ou coloque perto do rosto uma peça de roupa preta e uma marrom. Na sequência, coloque uma branca e uma off-white ou creme. Por último, uma bem azul e uma amarela. Se seu rosto parece mais saudável (e as olheiras menos aparentes) com as cores preta, branca e azul, é possível que você tenha subtom frio. Se forem o marrom, o off-white e o amarelo que te dão um ar mais saudável, seu subtom deve ser quente.
  • Brincando de palhaço: Aplique as sombras preta, prata e azul de um lado do rosto (nos olhos, mas pode fazer risquinhos pelo rosto também). Do outro lado, aplique marrom, dourado e verde (o mais amarelado que você tiver). Cubra alternadamente uma metade do rosto com uma folha de papel ou tecido de cor neutra e observe. De qual lado sua pele parece mais saudável? Se for do lado preto/prata/azul, seu subtom deve ser frio. Se for o oposto, quente.

Pode ser que, mesmo com todos esses testes, você ainda tenha dúvidas. Nesse caso, peça para outra pessoa fazer os testes por você, sempre em luz natural. Se a outra pessoa também tiver dúvidas, é possível que você tenha um subtom neutro e combine com cores dos dois subtons.

3. Valorize seus pontos fortes

Foto: Reprodução / Camila Coelho

E se em vez de tentar esconder e disfarçar o que você não gosta em seu corpo você se esforçasse para destacar o que ama? Essa é a sugestão que Francini Galvão apresenta. A consultora diz que vê muitas meninas plus size optando por roupas largas para não marcar as “gordurinhas”, sem notar que às vezes isso funciona contra elas. Segundo Francini, “uma cintura marcada corretamente, por exemplo, alonga a silhueta, valoriza as pernas e cria curvas bem bonitas”.

Assim, em vez de ficar escondendo as dobrinhas, valorize o que é mais bonito em você chamando atenção para essa região: o pescoço, o colo, o busto, os braços, as pernas. Tire o foco dos pontos que menos gosta ou não te valorizam e mostre para o mundo o que você mais ama em si mesma.

4. Busque um bom caimento

Para Francini Galvão, a dica primordial para estar sempre elegante é “vestir roupas que te sirvam bem”. Não adianta comprar roupas de um número maior ou menor só porque está barato, porque, no fim, a impressão vai ser de desequilíbrio e desleixo. Verifique se o ombro e as mangas não estão muito curtas ou muito folgadas, preste atenção ao comprimento da peça e se ela permite uma mobilidade confortável. Não adianta a roupa ser linda se você precisa ficar puxando e ajeitando sempre que vai sentar ou andar.

Outra dica de Francini é se atentar à lingerie. Além de ela ser confortável, é importante que não fique marcando no tecido ou criando divisões estranhas no seu corpo.

5. Aposte no minimalismo ao se vestir

Gracia Alonso explica que combinações minimalistas tendem a ser mais elegantes e práticas, descomplicando o dia a dia sem perder o charme. Na sequência, algumas sugestões dadas pela estilista para aderir ao minimalismo.

Menos é mais

Essa é a regra suprema do estilo minimalista, o que não impede a criação de um look elaborado e com acessórios. O foco está em se trabalhar com menos cores, menos mistura de acessórios, etc.

Foto: Reprodução / Damsel in Dior | Reprodução / Girl with Curves | Reprodução / Tudo Orna

All jeans

Combinar jeans com jeans é uma paixão dos minimalistas. Totalmente atemporal, a composição de duas peças jeans em um mesmo look fica muito elegante em ocasiões casuais. Se deseja ousar na produção, invista na combinação de peças jeans com lavagens diferentes. Se você é mais clássica ou tradicional, opte por peças da mesma lavagem.

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Foto: Reprodução / Musings of a Curvy Lady | Reprodução / New Hipster | Reprodução / Thássia Naves

Neutros e terrosos

Tons neutros como preto, azul marinho, branco, cinza e tons terrosos é uma fórmula simples e rápida para dar um pouco mais de elegância ao look.

Foto: Reprodução / Song of Style | Reprodução / Lovely Pepa | Reprodução / Collage Vintage

Estampas simples e clássicas

Segundo Gracia, “engana-se quem pensa que as estampas não são minimalistas”. Há estampas extremamente simples e clássicas que também trazem elegância ao visual quase instantaneamente. Para tanto, invista especialmente em listras, xadrez e poá.

Foto: Reprodução / Girl with Curves | Reprodução / Van Duarte | Reprodução / Style pantry

Foto: Reprodução / Cuppajyo | Reprodução / Fake Leather | Reprodução / Thássia Naves

Foto: Reprodução / Glam 4 you | Reprodução / Curves and Confidence | Reprodução / Das Guimarães

6. Tenha peças-chaves para “elevar” o look

Há algumas peças que em si mesmas já carregam um algo de elegante. Um vestidinho preto básico, por exemplo, pode fazer toda a diferença. Da mesma forma, algumas peças oriundas do guarda-roupa masculino, como camisas e blazers, assim como certos calçados, como o scarpin, têm o poder de deixar qualquer calça jeans com um aspectos mais refinado.

Francini Galvão diz que, em suas consultorias, sempre sugere que as clientes dividam o investimento em duas partes: 80% para peças-chave (básicas, que combinam com tudo) e 20% para peças da moda (para sofisticar o visual).

Para Gracia Alonso, apesar de cada mulher ter um estilo, “existem algumas peças que são coringas e cabem em qualquer situação e closet”. Dessa forma, ainda que cada ocasião peça um tipo de produção, em todas elas é possível se vestir de forma elegante. Na sequência, três dicas de peças selecionadas pela estilista.

Blazer

Peça chave para quem trabalha em ambientes que exigem um dress code social, o blazer também pode ser usados com peças mais casuais, como calça ou shorts jeans. Pode ser usado para elevar o look com vestidos curtos ou longos e também em combinações sociais clássicas.

Foto: Reprodução / Das Guimarães | Reprodução / Ju Romano | Reprodução / Fake Leather

Camisa

De manga curta ou comprida, com manga dobrada ou somada a uma terceira peça, a camisa é uma peça-chave para deixar qualquer look mais elegante.

Foto: Reprodução / The Blend | Reprodução / Hapa Time | Reprodução / Lows to Luxe

Macacão

Peça única muito versátil em qualquer estação do ano. No verão, pode ser usado com sapatilhas, sandálias e espadriles. No inverno, você pode combiná-lo com blazer ou casaco.

Foto: Reprodução / Mind the Curves | Reprodução / Anna Fasano | Reprodução / The Blend

7. Aposte no poder dos decotes

Imagine seu look como se fosse um desenho. Os decotes são linhas que você acrescenta ao seu visual e essas linhas têm um efeito na impressão de quem te vê. Linhas horizontais tendem a alargar a imagem, bem como linhas verticais tender a alongar.

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Assim, decotes em V ou U são ótimos para quem tem busto grande ou para quem tem pescoço curto, pela impressão vertical que causam. Da mesma forma, decotes de ombro a ombro ou tomara que caia criam uma linha horizontal, alargando ombros e peito. Além disso, decotes bem fechados são ótimos para quem tem pescoço longo ou é muito magrinha.

Saber qual é o efeito das linhas que você adiciona à sua imagem quando escolhe determinadas peças de roupa podem fazer com que se vestir passe a ser uma arte para você. É como se você estivesse criando o melhor desenho possível de si.

8. Alongue a silhueta

Exceto se você for uma pessoa muito alta, talvez você queira alongar sua silhueta, já que figuras longilíneas costumam nos remeter bastante à ideia de elegância. Para conseguir esse efeito, além de utilizar os decotes em V ou U mencionados acima, você também pode optar por looks monocromáticos (há um tópico para eles abaixo) e sapatos nude.

Foto: Reprodução / Gabi Fresh | Reprodução / Hapa Time | Reprodução / Looking Fly on a Dime

Além disso, quando optar por estampas, prefira as pequenas, pois elas não criam novas linhas que possam desequilibrar a construção da sua imagem.

9. Coordenações monocromáticas

Coordenações monocromáticas, ou seja, looks de uma cor só, não quebram a silhueta no meio (colocando uma linha horizontal). Assim, a sensação de sua figura ser longilínea e vertical se mantém.

Essas coordenações podem ser feitas com uma mesma cor, uma mesma cor em tons diferentes (um azul claro e um escuro, por exemplo) ou cores diferentes com um mesmo tom (duas ou mais cores, todas escuras, ou duas ou mais cores, todas claras).

Foto: Reprodução / Gabi Fresh | Reprodução / Gal Meets Glam | Reprodução / Grown and Curvy Woman

Foto: Reprodução / Thássia Naves | Reprodução / Gabi Fresh | Reprodução / It’s your girl, Ashley

Foto: Reprodução / Analytic Approach to Style | Reprodução / Lookbook | Reprodução / Just Lia

10. Atente-se às pregas e volumes dos tecidos

Pregas e outros tipos de texturas e cortes podem acrescentar volume à sua imagem. Isso pode ser excelente, se você fizer intencionalmente, acrescentado o volume no ponto onde você precisa equilibrar sua imagem. Só tome cuidado para não adicionar volume onde você já tem bastante, pois seu visual vai se desequilibrar (a menos que essa seja a intenção do seu look).

11. Atenção ao comprimento das calças

Foto: Reprodução / Chata de Galocha

No caso de uma calça tradicional, deixe que ela toque no peito do pé para alongar a silhueta, dando a mesma impressão de figura vertical e longilínea. A barra da calça deve parar no meio do salto. Se for usar uma sapatilha ou um sapato baixo, dobre um pouquinho a calça para que a barra não fique arrastando no chão.

Calças de cintura alta, com camisa por dentro, tendem a diminuir a região da barriga e quadris, alongando a silhueta. Calças capri ou cropped “cortam” a imagem das pernas, podendo dar a impressão de pernas mais curtas. Mas se a barra ficar bem no meio da panturrilha, esse efeito é um pouco suavizado.

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12. Manutenção das roupas

Para construir uma imagem de elegância, é muito importante cuidar da manutenção de suas peças, seja roupa, calçado ou acessórios. Peças rasgadas, furadas, desgastadas ou manchadas devem ou ser consertadas e limpas ou descartadas. No caso de descarte, opte sempre por doações ou por vendê-las em bazares. Assim, ou você ajuda a alguém que precise, ou você recupera parte do valor investido e permite que a peça continue em uso. Preocupar-se com os outros e com a natureza também é uma atitude elegante.

13. Praticidade

Foto: Reprodução / Negin Mirsalehi

Francini é categórica nesse ponto: “se você não tem tempo para fazer os ajustes necessários em uma boa costureira ou passar um peça de roupa, opte por modelos e tecidos que não requerem estes serviços”. Suas roupas precisam acompanhar o seu estilo de vida. Não adianta ter peças super sofisticadas se você não tiver como cuidar delas.

14. Menos é mais (também em relação à quantidade de peças que se tem)

Segundo Francini, “é preferível ter uma quantidade menor de peças, mas de qualidade melhor, do que abarrotar o guarda-roupas com peças baratas, mas de qualidade questionável”. Além disso, ter menos peças facilita as combinações e agiliza o processo de se vestir. Você pode ver mais a respeito aqui.

15. Materiais de qualidade

Foto: iStock

Quando chegar a hora de comprar peças novas, preste atenção ao material, ao caimento da peça, ao acabamento. Isso não significa que você precise comprar coisas caríssimas, mas é importante que você se preocupe com detalhes que vão além de uma estampa bonitinha ou de ficar bem no manequim. Você precisa olhar para a peça e se perguntar: quantas vezes será que eu vou conseguir usar essa peça sem que ela fique com aparência de velha? A resposta à essa pergunta pode ajudar a decidir se a peça vale ou não a pena.

Assim, sem gastar mais do que você costuma gastar, você vai conseguir comprar o melhor que seu dinheiro consegue comprar.

16. Invista nos acessórios

Baratos e elegantes, certos acessórios tem o poder de trazer um aspecto mais elegante ao look. Veja alguns deles na sequência:

Lenços, cachecóis, pashminas

Estão entre os acessórios mais baratos e nos quais mais vale a pena investir. Você pode usar de diferentes jeitos e em diferentes ocasiões, além de aquecer, eles sempre adicionam um toque de elegância ao visual.

Foto: Reprodução / Fashion Squad | Reprodução / Kelly in the City | Reprodução / Southern Fashion Doll

Sapatos

Segundo Francini Galvão, uma mulher com dificuldades para andar por causa de um sapato que machuca ou por não saber andar com um determinado tipo de salto pode ser muito deselegante. Opte sempre por calçados confortáveis e, quando usar salto, caminhe um pouco com ele até que sinta segurança no modo como você deve se equilibrar sobre ele.

Bolsas

Opte por aquelas que sejam mais fáceis de combinar com a maioria de suas roupas. Além disso, note que as bolsas também criam um volume no look. Assim, quem tem o quadril mais larguinho, pode preferir bolsas que fiquem mais para cima, na altura da cintura ou sob o braço. Já quem tem o busto grande e/ou o quadril fininho pode se jogar sem medo nas bolsas que ficam na altura do quadril ou bolsas de mão.

Lembrando que isso não significa que uma pessoa com um tipo de corpo não possa usar determinado tipo de bolsa (ou roupa). Tudo depende da intenção, e se a intenção é o equilíbrio da imagem, essas são dicas que podem auxiliar a alcançá-lo.

17. Adeque os looks ao ambiente

Foto: Reprodução / Le-happy

Estar elegante também tem a ver com estar adequada à situação (considerando e respeitando seu estilo ao mesmo tempo, claro). Preste atenção ao tipo de evento ao qual você vai e escolha algo que combine com o caso. Eventos informais pedem trajes informais. Festas sociais diurnas pedem mais leveza no traje do que as noturnas, e assim por diante.

Tenha sempre em mente que a roupa deve ser sua aliada, não inimiga. Se você usar um salto agulha em um churrasco em uma chácara, ele pode ser seu inimigo. O mesmo vai ocorrer se você optar por um vestido de tecido pesado para um casamento ao ar livre no verão.

18. Entenda: as roupas são linguagem

Aliás, tudo o que fazemos é linguagem. Todas as suas escolhas dizem algo sobre você e estar consciente disso ajuda a pensar melhor em que mensagem você quer transmitir. Quer soar romântica? O que, em termos de vestimenta, te lembra romantismo? Quer soar moderna? O que é moderno para você?

Pergunte-se e responda suas perguntas mentalmente, e aos poucos você vai dominando, cada vez mais, a sua própria linguagem ao se vestir.

19. Faça do ato de se vestir um momento divertido e descontraído – experimente!

Foto: Reprodução / Negin Mirsalehi

Você só vai descobrir realmente o que combina com você experimentando. Varie as combinações, procure referências, troque os acessórios. Teste até que esteja segura e confortável com sua imagem, sabendo o que dá certo e o que não dá certo para o seu corpo e seu estilo.

20. Use o que te faz bem

Se sentir bem com uma peça de roupa vai fazer com que você se sinta autoconfiante e autoconfiança é o ponto mais importante para que você transmita a sensação de elegância para as outras pessoas.

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As dicas anteriores podem sim te ajudar muito, mas apenas na medida em que elas ajudam você a conhecer o corpo que você tem e lidar com ele e isso, esse autoconhecimento, é que te dá elegância.

Assim como é importante que você use as roupas a seu favor e não contra você, também é importante que você ame o seu corpo, conheça-o e use-o a seu favor para passar a melhor mensagem possível sobre si.

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